Artigo 'defende' BBB12 e Luiza: 'Não, Carlos Nascimento, não estamos mais burros'

"Ou os problemas brasileiros já estão todos resolvidos ou nós já nos tornamos perfeitos idiotas. Porque não é possível que dois assuntos tão fúteis possam chamar a atenção de um país inteiro."

Foi assim que Carlos Nascimento abriu o "Jornal do SBT" na quinta-feira passada. Conheço muita gente que concorda com ele: de acordo com essa turma, deveríamos estar debatendo soluções para a cracolândia ou para os imigrantes haitianos, ao invés de perder tempo com o "BBB" ou com Luiza, que estava no Canadá.
Já eu discordo plenamente. O primeiro assunto não tem nada de fútil, muito pelo contrário: o que se discute ali não é exatamente um programa de TV, mas se houve ou não um crime sexual em frente às câmeras. É a própria definição de estupro que está em jogo.
Também é um sinal de que os tempos mudaram, e muito: há alguns anos a culpa recairia inteiramente sobre a possível vítima, que teria bebido demais e "não se dado ao respeito". Hoje há nuances, pontos de vista diferentes, atenuadores e complicadores.
Esta já é um questão interessante por si só, mas o caso Daniel-Monique também trouxe mais uma vez à berlinda a baixaria televisiva. É ótimo que se fale sobre ética na TV. O escândalo ajudou a subir a audiência do "BBB" no começo da semana passada, mas também assustou os anunciantes. Não me espantarei se o "reality show" não voltar em 2013 por falta de patrocínio.
Além do mais, os índices do "Big Brother" caíram assim que a poeira baixou um pouco. Sintoma de que o público não está lá tão interessado no dia-a-dia da "casa mais vigiada do Brasil". Apesar do que diz Carlos Nascimento, não somos tão fúteis assim.
Não que um pouco de futilidade não faça bem de vez em quando. Eu adoro, e você também --caso contrário, não estaria aqui no "F5", um site de entretenimento. Acho até saudável um país inteiro incorporar na linguagem cotidiana uma frase engraçada proferida num comercial da Paraíba.
E digo mais: "menos Luiza, que está no Canadá" não é só uma bordão sem sentido. É também uma senha, uma maneira de nos identificarmos no escuro. Quem a repete está dizendo que está plugado na internet, e quem ouve e ri está confirmando que sim, também faz parte do mesmo grupo. Estamos juntos!
Bordões são um fenômeno típico da era da comunicação de massas. Nasceram no teatro de revista, se espalharam com o rádio e assumiram proporções nacionais a partir da televisão. Na era da internet, ganharam velocidade praticamente instantânea. Não estamos mais burros agora, Nascimento: só estamos mais rápidos.
Futilidade mesmo é achar ruim que se fale de Luiza, porque daqui a alguns dias ela será esquecida e substituída por um novo "meme". Assim como é miopia não perceber que a web mudou a maneira como nos relacionamos com a cultura e uns com os outros.
O que aconteceu no Brasil semana passada talvez seja visto no futuro como um divisor de águas: as redes sociais influíram de maneira inédita no noticiário. A circulação de informação, a possibilidade de resposta imediata, a capacidade de mobilização, tudo isto só nos deixa mais inteligentes.
Prepare-se, Nascimento: só vai aumentar.
Folha Online

PADARIA DE 3.500 ANOS É ENCONTRADA NO EGITO


Acima ruínas de padaria encontrada em vila egípcia de 3.500 anos, localizada a cerca de 200 km ao sul do Cairo. Foto: Divulgação
A padaria mais antiga do mundo é encontrada no Egito...

Há 3.500 anos, os egípcios também apreciavam um pão fresquinho. Arqueólogos divulgaram, nesta quarta-feira, a descoberta de padarias capazes de alimentar exércitos, na região do oásis de El-Kharga, no oeste do Egito. Uma equipe de pesquisadores do próprio país e dos Estados Unidos esbarraram nos resquícios do que parece ser uma cidade especializada na produção de pães. A equipe estava mapeando rotas históricas no deserto egípcio como parte de outro projeto, quando encontrou os indícios da padaria.
Com uma área de 250.000 metros quadrados, equivalente a 30 campos de futebol, a cidade existiu provavelmente entre os anos de 1650 e 1550 a.C. De acordo com John Coleman Darnell, que chefiou a missão americana, há indícios de que o sítio arqueológico era um centro administrativo ao longo de rotas de caravanas, que ligavam o vale do rio Nilo ao oásis, chegando até o Sudão, maior país da África atual.


Os pesquisadores revelaram estruturas de cerâmica parecidas com prédios administrativos encontrados anteriormente em muitos outros lugares ao longo do vale do rio Nilo. Contudo, as características mais interessantes, na opinião dos pesquisadores, foram os restos de uma padaria. "A produção de pães em larga escala era a principal ocupação da maioria dos habitantes da pequena cidade", disse Zahi Hawass, o chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Além das estruturas em cerâmica, os arqueólogos encontraram dois fornos e uma roda de oleiro, utilizada para produzir as formas de pão. A grande quantidade de detritos na parte de fora da "padaria" sugere que a cidade produzia grandes quantidades de pão suficientes para alimentar um exército, disse Hawass.
Fonte: folha.com

ARTIGO SOBRE O BBB - LUÍZ FERNANDO VERÍSSIMO

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
[...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Obs.: BBB* - Big Brother Brasil

LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO.

LANCHONETE FAZ HAMBURGUER COM MENSAGEM EM BRAILE



Mensagem em braile é escrita com gergelim

Foto: Reprodução

A rede sul-africana de fast food Wimpy promoveu uma campanha diferente para atrair deficientes visuais às lanchonetes. Para marcar o lançamento do cardápio em braile nas lojas da rede, foram feitos hambúrgueres com mensagens no topo do pão "escritas" em braile com sementes de gergelim.

O vídeo sobre a ação pode ser visto na internet e mostra a surpresa de cegos ao ler a mensagem em cima do hambúrguer. É possível ver também como as sementes foram colocadas uma a uma com pinça sobre o pão. Segundo a empresa, as frases falavam sobre características do produto como "100% pura carne". Os lanches foram enviados a três das maiores associações para deficientes visuais da África do Sul.

http://invertia.terra.com.br/terra-da-diversidade/noticias/

CURSO PARA PADEIRO E CONFEITEIRO

SENAI dá início aos cursos para padeiro e confeiteiro

Notícias | Publicado 17/01/2012 às 23:30

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do município já deu início aos cursos gratuitos de Padeiro e Confeiteiro. Trata-se de cursos oferecidos pelo Sistema da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) que formou uma parceria importante com o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Sul Fluminense (Sipacon), com o objetivo de formar trabalhadores qualificados para atender as demandas do setor, que está se modernizado, não só em relação às tecnologias de maquinários, mas ao novo padrão das padarias e confeitarias, que atualmente se transformaram em lugares de aconchego e de encontros para um bate papo regado a um bom cafezinho.

Tudo começou quando o Sindicato dos padeiros da região percebeu as mudanças significativas no setor e solicitaram, junto ao SENAI a vinda para o município da carreta da instituição que promovia, na ocasião,o curso de Padeiro e Confeiteiro em Volta Redonda, e no dia 9 passado com a solicitação prontamente atendida, teve início os cursos com sucesso de inscritos.

São duas turmas, ambas com 25 alunos de idades diversificadas e com os mais variados objetivos. Tem, por exemplo, Benedito Resende Filho, 47 anos, sendo vinte de profissão como padeiro. “O sistema de trabalho que vigorava no tempo em que comecei, por ser antigo, não funciona mais, achei que necessitava me qualificar para esse novo mercado que está se formando”, contou Benedito.

O mercado de trabalho tem de fato exigido dos profissionais treinamento e certificados que comprovem a sua capacitação profissional. Arnaldo Soares da Silva, 50 anos, trabalha como padeiro a cerca de dez anos e conta que aproveitou a oportunidade para se qualificar e, consequentemente melhorar a renda a partir da qualificação. “Fui dispensado do trabalho no horário do curso, porque é uma exigência da empresa que trabalho”, comentou.

Profissionais das cidades vizinhas também participam do curso. Entre eles estão os que têm larga experiência na área e aqueles que estão procurando uma colocação num mercado cada vez mais exigente e competitivo. É o caso do estudante de 15 anos, Victor Pereira Silva. “Não trabalho na área ainda, mas quero aprender e me qualificar”, disse o estudante.

O curso tem carga horária de cinco meses e, segundo o instrutor de alimentos do SENAI, Gabriel Carvalho da Cunha, as inscrições foram um sucesso e as turmas são compostas de alunos de vários lugares da região. “Os dois primeiros meses serão de aulas teóricas, a fim de preparar melhor os alunos para que concluam o curso com noções substanciais em áreas como Logística e Boas Práticas de Fabricação (BPF), além dos conhecimentos práticos que vão desde a adequação às novas normas, como a diminuição do sal na receita de pão francês, dentre outras”, explicou Cunha.





Fonte: A voz da cidade

REDUZIR O SAL NO PÃO FRANCÊS

Anvisa orienta panificadoras a reduzir sal no pão
Guia está disponível na página da agência
Com o objetivo de reduzir o consumo de sal no País, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou um guia com orientações para as padarias e outras empresas de alimentação fabricarem o tradicional pãozinho com menor teor de sal.

Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2009, mostram que o brasileiro consome pelo menos um pão francês por dia, principalmente no café da manhã ou no lanche da tarde. Uma unidade do pãozinho, tamanho habitual de 50 gramas, tem cerca de 320 miligramas (mg) de sódio (correspondente a 40% da composição do sal). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda consumo diário de 2 mil mg, equivalente a uma colher de chá de sal.

No guia, uma das dicas é diminuir a adição de sal à farinha de trigo, um dos ingredientes da massa. Em dezembro passado, o Ministério da Saúde e as indústrias de massa, trigo e panificação firmaram acordo que prevê a diminuição dos atuais 2% de sal no pão francês para 1,8% até 2014. Batatas fritas, bolos prontos, salgadinhos de milho e biscoitos recheados também estão na lista do acordo.

“Isso significa que em 2011 uma receita que utiliza 50 quilos de farinha de trigo e que, tradicionalmente, é adicionada de 1000 gramas de sal (2% da base de farinha de trigo) terá a quantidade desse produto diminuída para 950 gramas (1,9% da base de farinha de trigo) até o fim de 2012 e para 900 gramas (1,8% da base de farinha de trigo) até o fim de 2014”, diz o guia de boas práticas.

Outra recomendação é pesar a quantidade de ingredientes da receita em uma balança. Não é aconselhável usar xícaras, copos e colheres como medidores, porque não garantem precisão. “Se realizada de forma incorreta [pesagem], pode comprometer a qualidade do produto final e, até mesmo, acarretar danos à saúde do consumidor. Por exemplo, se a adição de sal for maior do que a recomendada, o produto final terá maior quantidade de sódio e, consequentemente, poderá influenciar na pressão arterial e aumentar o risco de doenças cardiovasculares”.

A adoção do guia é voluntária. O brasileiro consome em média 3,2 mil mg de sódio por dia, acima do indicado pela OMS. De acordo com pesquisa do IBGE, mais de 81% dos garotos e 77% das meninas na faixa etária de 10 a 13 anos ingerem sódio além do máximo tolerável. A ingestão excessiva contribui para a pressão alta, doenças cardíacas e renais.

O Guia de Boas Práticas Nutricionais para o Pão Francês está disponível na página da Anvisa.



Fonte: Agência Brasil